O Posto de Transformação é uma subestação elétrica compacta, onde o transformador fica localizado diretamente no poste assim como as proteções, ideal para situações de baixa demanda, até 300 kVA. Ele garante energia segura e confiável com baixo custo de investimento, ideal para pequenos negócios.
A Cabine metálica oferece uma solução mais compacta e uma estética menos agressiva quando se trata de subestações acima de 300 kVA, além de ocupar menos espaço, com isso é possível manter um excelente nível de segurança, estética e eficiência na entrada de energia da sua empresa. Além disso, é construída com transformadores a seco, reduzindo os custos de manutenção da subestação.
A Cabine de Alvenaria é uma opção mais em conta para uma subestação acima de 300 kVA, utiliza transformador a óleo na sua construção e pode receber os cabos da média tensão via aérea diretamente do poste pelo ramal de entrada ou então via subterrânea, diminuindo consideravelmente o tamanho da construção e seu impacto visual.
Nessa etapa é realizado o levantamento de algumas informações básicas sobre a edificação e a aplicação da subestação, a fim de comparar, nos casos em que a aplicação da subestação é opcional, se há vantagens financeiras em migrar para o Grupo A de faturamento de energia, em quanto tempo se obtém o retorno do investimento e outros benefícios do investimento.
O levantamento das informações técnicas da instalação tem o objetivo de preparar todas as informações necessárias para o dimensionamento da subestação nos passos seguintes, nele é observado algumas características do empreendimento como os equipamentos elétricos, máquinas, motores e cargas indutivas, seus fatores de potência e demanda, bem como os horários de uso desses equipamentos ao longo do dia, mês e ano. Nessa etapa também é estudado a taxa de crescimento de carga e as futuras expansões que podem haver.
Nessa etapa é estudado e definido a localização da subestação, levando em consideração as normas técnicas aplicáveis, a economia do projeto, a acessibilidade e segurança dos equipamentos e a questão estética do projeto, principalmente em aplicações onde a subestação possa impactar visualmente uma fachada. Aqui cabe também a decisão quanto ao tipo de subestação se esta ainda não foi definida.
Com todas as informações levantadas anteriormente, agora pode ser realizado o estudo das instalações e o dimensionamento da subestação como um todo, levando em conta principalmente a demanda energética do projeto. Aqui são feitos todos os cálculos necessários para o projeto da subestação, escolha dos padrões adotados, início da escrita do memorial descritivo do projeto, criação de tabelas com as informações das cargas, cálculos para definição do modelo de faturamento da energia visando a economia e outros detalhes necessários.
Essa etapa se trata das instalações que envolvem a subestação, seja a entrada da energia em média tensão, o encaminhamento após a proteção em média tensão (em casos específicos) ou o encaminhamento da energia já transformada para os níveis de baixa tensão até a alimentação geral. Aqui são realizados cálculos de curto circuito, dimensionamento dos condutores, disjuntores gerais, conduites, dutos subterrâneos, caixas de passagem e demais equipamentos e materiais relacionados.
A modelagem em 3D do projeto está nesta etapa, porém ela já é iniciada nos primeiros passos, tudo é realizado com base no modelo 3D da subestação para garantir maior assertividade nas decisões e cálculos realizados. Com esse modelo se torna mais completo cada detalhe dos passos anteriores, tornando o projeto mais rápido e eficiente e garantindo, por exemplo, uma lista de materiais muito próxima da realidade, evitando desperdícios desnecessários.
Essa é uma etapa importante e obrigatória para subestações acima de 300 kVA, mas não se faz necessária para os casos de posto de transformação (que são limitados à 300 kVA). Neste passo são realizados diversos cálculos a cerca da proteção e coordenação da subestação, garantindo que ela atue quando é preciso e no tempo correto para proteger a carga instalada assim como a rede da concessionária. É feito um estudo a partir das impedâncias da rede da concessionária e das instalações internas, para que seja definido os parâmetros das funções dos relés de proteção. Essas informações são esboçadas em um gráfico chamado coordenograma.
Após todos os passos anteriores realizados, é hora de submeter o projeto na concessionária para que passe pela avaliação da mesma. Nessa avaliação será sugerida, se necessário, alterações no projeto para se adequar aos padrões da concessionária. Essa avaliação é feita em alguns documentos do projeto como memorial descritivo, memorial de estudo de proteção, planta de situação, diagrama unifilar da subestação, detalhes da carga alimentada e outros documentos necessários, após a aprovação do projeto a concessionária irá planejar (se for preciso) uma adequação da sua rede para atender essa demanda, e informar prazos para a execução da obra da subestação, vistoria e energização da mesma.
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